Boa tarde!
Hoje vou estar abordando um assunto que é da maior importância: os vícios de linguagem. Vícios de linguagem são desvios das normas da gramática padrão da língua, por descuido ou desconhecimento. A nível de exemplo, gostaria de estar enfatizando dois vícios muito comuns, que são o gerundismo e o “aniveldeismo”. O primeiro consiste em estar falando e escrevendo colocando os verbos no gerúndio, dando a idéia de que a ação nunca acaba. Assim, vou transferir a ligação vira um eterno vou estar transferindo a ligação, e o pobre interlocutor do outro lado da linha é quem paga a conta.
E quanto ao aniveldeismo, minha Nossa Senhora dos Gramáticos Desvalidos, ajudai-nos! É um tal de a nível de pra cá, a nível de pra lá, e a paciência acabando. Como podem essas pessoas assassinarem a língua e ficar tudo por isso mesmo? O dito pelo não-dito, e o mau-dito na boca do povo.
Sem falar nos pleonasmos viciosos viciando a gente o tempo todo. Será que tem remédio pra isso? Terapia de grupo, talvez? Estou pensando em fundar um. Seria o AGA – Assassinos da Gramática Anônimos.
Já o neologismo é um vício de linguagem que se caracteriza pela criação desnecessária de palavras ou expressões novas no idioma. Mas não venham com implicâncias pra cima do meu aniveldeismo!
Agora, tem um que tem um nome pra lá de pomposo: solecismo. Alguém aí sabe o que é um solecismo? Pois prestem atenção que eu só vou falar uma vez. Me ajude, Nossa Senhora, por que não agüento mais essa gente começando frase com pronomes pessoais oblíquos (me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes, se). Mas, solecismo não é só isso, não. Para ser mais exata, trata-se de um desvio de sintaxe quanto à concordância, regência ou colocação pronominal. A partir de agora, vocês já sabem: se virem um solecismo, não deixem de corrigi-lo.
E não se esqueçam de corrigir também os barbarismos pra lá de bárbaros, com suas grafias imcorretas, com suas pronúncias pobremáticas e seus estrangeirismos over.
Bom, vou ficando por aqui. Espero ter contribuído um pouco para que as pessoas que por aqui estejam passado, a nível de curiosidade, possam estar refletindo sobre esses vícios que tanto viciam a gente, no dia-a-dia cotidiano. E que possamos todos demonstrar um pouco de zelo para com nossa língua materna, cometendo menas indelicadezas com ela e com nossos interlocutores, que não têm de agüentar ninguém falando e escrevendo errado o tempo todo!
Até a próxima.
Bia Loivos.
Hoje vou estar abordando um assunto que é da maior importância: os vícios de linguagem. Vícios de linguagem são desvios das normas da gramática padrão da língua, por descuido ou desconhecimento. A nível de exemplo, gostaria de estar enfatizando dois vícios muito comuns, que são o gerundismo e o “aniveldeismo”. O primeiro consiste em estar falando e escrevendo colocando os verbos no gerúndio, dando a idéia de que a ação nunca acaba. Assim, vou transferir a ligação vira um eterno vou estar transferindo a ligação, e o pobre interlocutor do outro lado da linha é quem paga a conta.
E quanto ao aniveldeismo, minha Nossa Senhora dos Gramáticos Desvalidos, ajudai-nos! É um tal de a nível de pra cá, a nível de pra lá, e a paciência acabando. Como podem essas pessoas assassinarem a língua e ficar tudo por isso mesmo? O dito pelo não-dito, e o mau-dito na boca do povo.
Sem falar nos pleonasmos viciosos viciando a gente o tempo todo. Será que tem remédio pra isso? Terapia de grupo, talvez? Estou pensando em fundar um. Seria o AGA – Assassinos da Gramática Anônimos.
Já o neologismo é um vício de linguagem que se caracteriza pela criação desnecessária de palavras ou expressões novas no idioma. Mas não venham com implicâncias pra cima do meu aniveldeismo!
Agora, tem um que tem um nome pra lá de pomposo: solecismo. Alguém aí sabe o que é um solecismo? Pois prestem atenção que eu só vou falar uma vez. Me ajude, Nossa Senhora, por que não agüento mais essa gente começando frase com pronomes pessoais oblíquos (me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes, se). Mas, solecismo não é só isso, não. Para ser mais exata, trata-se de um desvio de sintaxe quanto à concordância, regência ou colocação pronominal. A partir de agora, vocês já sabem: se virem um solecismo, não deixem de corrigi-lo.
E não se esqueçam de corrigir também os barbarismos pra lá de bárbaros, com suas grafias imcorretas, com suas pronúncias pobremáticas e seus estrangeirismos over.
Bom, vou ficando por aqui. Espero ter contribuído um pouco para que as pessoas que por aqui estejam passado, a nível de curiosidade, possam estar refletindo sobre esses vícios que tanto viciam a gente, no dia-a-dia cotidiano. E que possamos todos demonstrar um pouco de zelo para com nossa língua materna, cometendo menas indelicadezas com ela e com nossos interlocutores, que não têm de agüentar ninguém falando e escrevendo errado o tempo todo!
Até a próxima.
Bia Loivos.