Em Cordisburgo, pequena cidade no interior de Minas Gerais, nascia, a 27 de junho de 1908, João Guimarães Rosa.
Joãozito, como era chamado, aos sete anos de idade estudava francês sozinho. Mas será que o menino prodigioso já imaginava que seria médico, escritor e diplomata quando crescesse?
Pois o menino Joãozito virou o que se pode chamar de gente grande de verdade. Dono de uma escrita singular, Guimarães Rosa eternizou o sertão de Minas Gerais em sua obra literária. Sagarana, seu livro de contos, registra regionalismos nunca antes vistos na literatura nacional.
Este mês, o escritor que se tornou conhecido mundialmente por suas inovações linguísticas e seu mundo ficcional, recebe homenagem da Academia Brasileira de Letras, para a qual foi nomeado em 1967, falecendo três dias depois de proferir seu discurso de posse, no qual disse essas palavras: "...a gente morre é para provar que viveu."
Referência: http://www.releituras.com/guimarosa_bio.asp