E não é que eu fui passada pra trás por um mineirinho muito do safado, que me vendeu glucose de milho como mel?
O danado jogou uma conversa de que o movimento tinha sido fraco naquele dia e que tinha que voltar pra Barbacena (ou seria Uberaba?) levando um pouco mais de dinheiro pra família. Que estava ali, horas e horas a fio, debaixo do sol, sem vender quase nada.
Adicione uma cara de pobre coitado a um sotaque “mineirim” bão dimais que o resultado será 1 litro de glucose de milho encalhado no armário de uma mulher furiosa!
E eu achando que tinha feito um ótimo negócio, afinal, na barganha ele me fez 10 reais de desconto! E olha que, pelo que era, ainda paguei Karo!
Mas tudo bem, não é por isso que eu vou deixar de gostar do povo mineiro, e do seu sotaque delicioso, que tantas vezes já homenageamos aqui.
Quanto ao mineirim sem vergonha, nunca mais vi. Acho que foi vender seu mel batizado em outra freguesia… Por via das dúvidas, quando for comprar mel caseiro de novo, lembrarei de pedir uma provinha antes, só pra ter certeza!